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terça-feira, 26 de agosto de 2014

10 coisas que blumenauenses não gostam



Vivo dizendo que a maioria dos blumenauenses não são chatos. Mas sim, muito exigentes com praticamente tudo.

Uma boa parte deles também é chato. Mas blumenauense MESMO, apesar de todos os desgostos que ocorrem nessa cidade, ama Blumenau!

E aaaaí de você, se criticar os blumenauenses sem ter nascido aqui... Rapaz, vai passar uma semana sendo xingado por metade da cidade.

Por isso, já de início digo: sou blumenauense de raiz! Moro nessa cidade desde quando nasci e não pretendo sair daqui tão cedo!

Bom, agora pelo menos metade dos argumentos dos blumenauenses que não gostarem desse post serão inválidos.

Vamos lá!


1. Chuva


Existe um ditado blumenauense que diz:
"Quem vive de enchente não tem medo de chuva"

Mas fica puto quando chega sábado e a começa a chover.

Sem falar que, quem pega ônibus em dia de chuva, parece que sai mais molhado do que se estivesse amarrado no teto dele pelo lado de fora.

2. Demora em qualquer coisa

Olha, devo abrir mão do meu lado criativo pra falar abertamente pelo pessoal:

Cara, odeio esperar!

Por exemplo, sabe quando você ta no final do dia, faltando 1hr pra você sair do trabalho numa sexta-feira? Parece que aquela 1hr leva a semana inteira pra passar.

Ou quando ta na fila do caixa bancário, tem só 3 pessoas na sua frente e você já fica agoniado?

Pois é. Digo pra vocês que pior que esperar nesse lugares, é esperar nesse trânsito delicioso que a cidade disponibiliza a força pra gente.

3. Gente que pergunta demais

Odeio ter que ficar explicando as coisas mais de 2 vezes. Creio que vocês também odeiam...

É muito chato quando você fala alguma coisa e a pessoa fica olhando pra você com cara de armadilha pra mosca (de boca aberta).






Pra essa gente, só olho dessa maneira:



4. Nordestinos


Não adianta dizer que não e nem talvez.

Infelizmente ainda existe um preconceito contra nordestinos em geral aqui em Blumenau. Isso porque o blumenauense está acostumado a ser muito cobrado e dar muito sangue ao que faz.
Resumindo, trabalhamos demais, na maioria das vezes.

Quando um nordestino chega em Blumenau, ele busca uma expectativa de vida melhor que o local onde ele se escondia morava.

Porém, há muitas outras coisas enraizadas em seus costumes que acabamos não compreendendo. É aí que acontece o choque cultural.

Cê pede pro nordestino subir um lance de 50 degraus de escadas segurando uma pilha de 100 folhas ele já chega lá todo esbaforido. Parece que subiu uns 800 degraus.


Ou simplesmente, são nordestinos que falam demais...


5. Ser questionado ou criticado


Existem muitas pessoas nessa cidade que simplesmente não aceita uma crítica se quer. 

Pode ser ela qual for, construtiva ou não. Basta você fazer uma pequena observação e a pessoa já manda você parar de cuidar da vida dos outros...

Grosseria vem de brinde

6. Restaurante pouco cuidado com limpeza



Aí até compreendo... O pessoal dos outros estados até toleram alguns atos porcos 'descuidados' nos restaurantes.

Mas o blumenauense não. Se o blumenauense ver um único cílio no prato ja é um motivo pra chamar o gerente, a vigilância sanitária, o bombeiro, a polícia federal e se conseguir, a ONU pra dizer pro mundo, que seu prato foi contaminado pelo descuido do restaurante e que aquilo fosse ingerido, poderia matá-lo.

7. Pessoas que falam alto

Blumenau como todo mundo sabe, é a cidade do silêncio.
Se você andar por qualquer rua geral umas 11hrs da noite e soltar um gás lacrimogênio pum, a vizinhança liga pra polícia e você toma uma multa. Se soltar um pum e sujar a rua, vai preso e condenado com 10 anos de cadeia.

Quando uma mãe blumenauense diz 'Não quero ouvir nem mais um piu', ela não está brincando.

Fora o exagero, eu particularmente odeio gente que fala alto.
Não sou surdo, pô! 

A Nova Russia não precisa saber sobre o que a gente ta conversando cacete!

Ta afim de falar asneira nesse tom de voz vai la na Câmara de Vereadores. Garanto que vai ser bem recebido.

8. Pessoas desconhecidas que falam com você do nada


Já deve ter acontecido com você.

Cê ta de boa, no ônibus. Sentado em um dos bancos disponíveis.
Aí entra uma tia estranha, fedorenta, de cabelo arrepiado e senta na tua frente.



Começa a falar com você do nada, reclamar da vida dela. Falar que em 1950 ela perdeu a virgindade não sei como...

Começa a falar das cria que fazem arruaça na casa...

Do marido que bate nela com uma enxada...

Alguns dizem que vão se matar, que tão pegando o ônibus pra ver se alguém mais chato vai conversar com elas pra morrerem de tédio e assim vai...

Foram poucas as pessoas que vieram falar comigo sobre algum assunto legal. 

Sobre alguma teoria do cosmos... Sobre algum possível resultado da Trimania... Sobre alguma virada musical em alguma música de Beethoven...

A maioria ou tem problemas psíquicos, ou tem problemas de autoestima. 

Ou fumou um baseado e ta pegando o ônibus que vê pela frente só pra encher o saco mesmo.

9. Pessoas que perguntam sobre seu cotidiano


Sim, eu repeti a imagem porque o Faustão
 também faz parte desse grupo
Essa, é a segunda classe de pessoas desagradáveis que falam demais.

Eu particularmente acho meio invasivo quando uma pessoa desce do céu e começa a perguntar quantos anos você tem, qual seu nome, o que você faz da vida...

Quem te concebeu, quem é sua família, qual seu cacoete, por que você é tão feio...

Cara, além de ser MUITO chato, acaba se tornando desagradável.

Geralmente, quem faz esse tipo de coisa são pessoas de outra região do Brasil. É um certo costume esse tipo de intromissão. Não somos acostumados.

10. Visitas inesperadas


Sabe quando você ta a semana inteira gripado, aí de repente chega uma tia e um tio seu que chega ABSOLUTAMENTE do NADA 10hrs da noite pra comer na sua casa? Não traz nem uma cuca???


Pior é quando trazem os filhotes encapetados pra fazerem seu gato de bola e jogarem vôlei pela casa.

Aí comem seu pão, tomam seu café, ficam vendo novela no seu sofá e falando alto pra irem embora dizendo pra um dia VOCÊ aparecer na casa deles, porque ta 'sumido'.

Tô sumido porque? Não tão mais precisando de dinheiro né?

Tchau prucê e...




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